sábado, 13 de junho de 2015


Na carta de Paulo aos Gálatas, capítulo 6:7, lemos: “de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará.” A lei da semeadura e da colheita é uma lei universal que tem atravessado e permanecido ao longo da história humana. Existe desde o começo do mundo. Se Adão e Eva tivessem semeado obediência, confiança e fidelidade à Palavra de Deus, colheriam vida eterna. Se semeassem a desobediência e desconfiança, colheriam a morte. Tristemente Adão e Erva desobedeceram a Deus e pecaram. E tendo pecado, estavam destinados a viver uma vida cheia de dores e sofrimentos e por fim a morte. Essa condição eles passariam para todos os seus descendentes, e foi assim que aconteceu. O mesmo seria verdade, caso tivessem obedecido. Seus descendentes estariam livres para sempre do pecado e do tentador.
Antes mesmo de criar a Terra, Deus sabia da possibilidade do homem se tornar pecador. A Trindade, reunida em conselho, fez o plano para a salvação dos seres humanos, caso viessem a pecar. O pecado traria,  como consequência a morte. E Jesus, o Filho de Deus, se apresentou para morrer em lugar do homem pecador.
Vindo revestido de humanidade, Jesus pagou com Sua própria vida o preço terrível do pecado. Descrevendo o desprendimento de Cristo, o apóstolo Paulo assim se expressa: “Tenho em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus; pois Ele subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação ser igual a Deus; antes a Si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-Se em semelhança de homens; e reconhecido em figura humana, a Si mesmo se humilhou, tornando-Se obediente até a morte e morte de cruz” (Filipenses 2:5-8).
Amigo querido, Jesus se tornou o servo sofredor das profecias do Antigo Testamento. Sofreu as dores da humanidade. A morte na cruz do calvário estabeleceu para sempre a garantia de perdão e vida a todos aqueles que aceitam a Cristo como Salvador.

A morte de Jesus foi expiatória e vicária. Foi expiatória porque eliminou a culpa que o pecado de Adão e Eva impôs a humanidade. A vida santa, justa e sem pecado de Cristo, O habilitou a ser o sacrifício expiatório, para livrar a humanidade da culpa e da mancha do pecado. A morte de Jesus é vicária pelo fato de ser em substituição aos pecados dos que deveriam morrer. O sacrifício de Jesus substituiu a eliminação da humanidade pelo fato de Jesus suportar sobre Si os pecados de todos. O profeta Isaías, descrevendo o sofrimento do Messias, escreveu: “Ele foi ferido pelas nossas transgressões e moído por nossas iniquidades: o castigo que nos traz a paz estava sobre Ele, e pelas Suas pisaduras fomos sarados… mas o Senhor fez cair sobre Ele a iniquidade de todos nós… porquanto derramou a Sua alma na morte e levou sobre Si o pecado de muitos” (Isaías 53:5,6 e 12).

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