Antes mesmo de criar a Terra, Deus sabia da possibilidade do
homem se tornar pecador. A Trindade, reunida em conselho, fez o plano para a
salvação dos seres humanos, caso viessem a pecar. O pecado traria, como consequência a morte. E Jesus, o Filho de
Deus, se apresentou para morrer em lugar do homem pecador.
Vindo revestido de
humanidade, Jesus pagou com Sua própria vida o preço terrível do pecado.
Descrevendo o desprendimento de Cristo, o apóstolo Paulo assim se expressa:
“Tenho em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus; pois Ele
subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação ser igual a Deus; antes
a Si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-Se em semelhança
de homens; e reconhecido em figura humana, a Si mesmo se humilhou, tornando-Se
obediente até a morte e morte de cruz” (Filipenses 2:5-8).
Amigo querido, Jesus se
tornou o servo sofredor das profecias do Antigo Testamento. Sofreu as dores da
humanidade. A morte na cruz do calvário estabeleceu para sempre a garantia de
perdão e vida a todos aqueles que aceitam a Cristo como Salvador.
A morte de Jesus foi
expiatória e vicária. Foi expiatória porque eliminou a culpa que o pecado de
Adão e Eva impôs a humanidade. A vida santa, justa e sem pecado de Cristo, O
habilitou a ser o sacrifício expiatório, para livrar a humanidade da culpa e da
mancha do pecado. A morte de Jesus é vicária pelo fato de ser em substituição
aos pecados dos que deveriam morrer. O sacrifício de Jesus substituiu a
eliminação da humanidade pelo fato de Jesus suportar sobre Si os pecados de
todos. O profeta Isaías, descrevendo o sofrimento do Messias, escreveu: “Ele
foi ferido pelas nossas transgressões e moído por nossas iniquidades: o castigo
que nos traz a paz estava sobre Ele, e pelas Suas pisaduras fomos sarados… mas
o Senhor fez cair sobre Ele a iniquidade de todos nós… porquanto derramou a Sua
alma na morte e levou sobre Si o pecado de muitos” (Isaías 53:5,6 e 12).
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